União Brasil será o nome do partido formado por fusão de DEM e PSL

05 de outubro de 2021

A fusão dos partidos Democratas (DEM) e Partido Social Liberal (PSL) foi aprovada por unanimidade pela Executiva Nacional do PSL, na última terça-feira (28/09) já a Executiva Nacional do DEM havia se reunido no dia 21 de setembro e aprovou por 40 votos favoráveis e nenhum contrário a fusão. Participaram do encontro líderes nacionais do DEM como o presidente da ACM Neto, o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (MG) e o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta.

Desse modo, os partidos autorizaram a convocação de uma Convenção Nacional Conjunta do PSL e do DEM para deliberar sobre a fusão entre os dois partidos, sendo agendada para quarta-feira (06/10) Após aprovada a fusão o processo será encaminhado ao Tribunal Superior Eleitoral para que seja formalizada a criação do novo partido, sendo que o presidente do PSL, Luciano Bivar deverá presidir a nova sigla e o presidente do DEM, ACM Neto, na secretaria-geral.

Além disso, na Convenção Nacional Conjunta também serão aprovados os projetos comuns de Estatuto e o programa do novo partido. Também na mesma oportunidade será eleita a Comissão Executiva Nacional Instituidora, órgão nacional que promoverá o registro do novo partido.

As cúpulas do DEM e do PSL decidiram que vão chamar o partido de União Brasil e também foi escolhido o novo número que irá representá-lo nas urnas: 44.

A possível fusão das legendas irá formar a maior bancada da Câmara dos Deputados, visando a sobrevivência devido às mudanças nas regras eleitorais com objetivo de garantir relevância dos dois partidos após as eleições de 2022 e ainda almejam um posto de “terceira via” nas eleições de 2022. O novo partido terá acesso a um fundo partidário de R$ 160 milhões, além disso irá desfrutar de maior tempo de rádio e televisão, em razão das verbas advindas do fundo partidário e eleitoral.

A nova legenda resultante da fusão trabalha com as candidaturas ao Planalto do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM), do apresentador José Luiz Datena, que está filiado ao PSL, e com a do atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). No entanto, os articuladores da fusão pretendem liberar seus filiados para apoiarem outros candidatos, como a reeleição do presidente Jair Bolsonaro.

Apesar de não estar na base do governo, hoje o DEM tem entre seus quadros os ministros de Onyx Lorenzoni (Trabalho e Previdência) e Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento). Ambos votaram pela fusão na reunião da executiva.

Vejamos abaixo os números que a fusão irá criar como o maior partido do Congresso Nacional.

Fonte: Poder 360

Permanecemos à disposição para demais esclarecimentos que se fizerem necessários.

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