Podemos e PSC anunciam fusão, e partido terá 18 deputados e 7 senadores em 2023
Atualizado em 29 de novembro de 2022 às 7:38 pm
As executivas nacionais dos Partidos PODEMOS e do PSC decidiram e anunciaram no dia 22 de novembro o início do seu processo de fusão. O novo partido será chamado de PODEMOS e “20” será seu número partidário, do antigo PSC.
O novo partido, na próxima legislatura, contará com 18 deputados federais, eleitos em mais de 8 estados brasileiros, cumprindo a cláusula de barreira, o que permitirá que continuem recebendo a partir de fevereiro de 2023 suporte financeiro público para manutenção partidária, assim como os privilégios de tempo de TV, rádio e fundo partidário para a próxima eleição.
Apesar de baixa expressão na Câmara dos Deputados, o novo partido continua sendo a oitava maior bancada, terá destaque no senado federal, agregando o senador Luiz Carlos do Carmo (PSC-GO), o novo PODEMOS terá 7 senadores, sendo um dos maiores partidos com representação na Casa Legislativa. Além disso, passa a ter também 48 deputados estaduais, 198 prefeitos e 3.045 vereadores em todo o País.
A seguir vejamos a tabela ilustrativa com o movimento que os partidos estão realizando nos últimos anos e continuarão a realizar para que possam cumprir a cláusula de barreira. Assim observa-se que, o Podemos por duas eleições conseguiu eleger deputados no limiar mínimo da cláusula de barreira, enquanto que o PSC seguidamente não conseguiu cumprir. Contudo, com a fusão, ambos os partidos ganham margem para conseguir cumprir a cláusula de barreira necessária em 2023 e nos próximos anos.
Destaca-se que essa é a segunda união da história do Podemos, tendo em vista que no ano de 2018 incorporou o PHS.
Com o fortalecimento do Bolsonarismo com o eleitor cristão, e o fortalecimento de partidos como REPUBLICANOS, PL e UNIÃO BRASIL com este público, grande parte do eleitorado ideologicamente alinhado com o PSC pelas pautas cristãs acabaram diluídas e migradas para estes outros partidos de direita, o que por fim enfraqueceu o PSC e, ao sair da cláusula de barreira, era natural buscar um partido relativamente mais forte, mas que não eclipsasse as lideranças religiosas e regionais do PSC.
Nos próximos dias, as executivas nacionais ainda irão alinhar a convenção conjunta, bem como acertar os detalhes do funcionamento da legenda e definir quem deverá assumir à presidência do novo partido.
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