Bolsonaro convida Alexandre Silveira para ser o novo líder do governo no Senado Federal
Atualizado em 25 de janeiro de 2022 às 8:47 pm
O Presidente Jair Bolsonaro decidiu convidar Alexandre Silveira (PSD/MG), que deverá assumir a cadeira do Senador Antonio Anastasia (PSD/MG), para a vaga de líder do governo no Senado Federal.PSD
Atualmente, Silveira é presidente do PSD mineiro e aliado de Rodrigo Pacheco (PSD/MG), presidente do Senado. Além disso, é diretor de Assuntos Jurídicos da Casa e 1° suplente de Anastasia que aguarda uma data oficial para tomar posse no Tribunal de Consta da União (TCU).
Em suas redes sociais, Silveira informou que só poderá considerar a proposta quando tomar posse como senador.
Silveira, tem 52 anos, é presidente do PSD mineiro, possui formação em direito e técnico em contabilidade, foi delegado da polícia civil, exerceu dois mandatos como deputado federal entre os anos de 2007 a 2014, foi diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, foi Secretário de Gestão Metropolitana de Minas Gerais no governo de Antonio Anastasia. Desde a eleição de Pacheco até assumir a vaga de senador, atuou como diretor de Assuntos Jurídicos do Senado Federal.
O líder do Governo é o principal interlocutor e articulador do Planalto com o Senado Federal. Sua função passa por orientar a base governista na Casa e negociar acordos com outros senadores para aprovar propostas de interesse do Poder Executivo.
O último líder do governo no Senado foi Fernando Bezerra (MDB-PE), que deixou o cargo em 15 de dezembro de 2021 após perder a disputa para a vaga no TCU (Tribunal de Contas da União). Na ocasião, Anastasia ganhou a disputa com 52 votos.
A possível entrada do senador Alexandre Silveira do PSD na representação do governo não necessariamente aproxima o partido de Bolsonaro, mas pode ajudar a dar melhor encaminhamento a matérias consideradas prioritárias pelo Palácio. O PSD é a segunda maior bancada do Senado, com 11 integrantes, atrás apenas do MDB, com 16 senadores. Outros nomes cotados para a liderança do governo são Márcio Bittar (PSD/AC), Marcos Rogério (DEM/RO), Jorginho Mello (PL/SC) e Eduardo Gomes (MDB/TO).
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